Partindo do pressuposto nome do primeiro capitulo do livro “Pensamento Selvagem”, de Levi Strauss, traço a defensiva argumentação do propósito entregue como resultado analítico da leitura.
“ A ciência do concreto”
...em um dialogo sistemático e usando de brincadeira para com o nome do capitulo e a obra entregue, faço uso da metáfora e do conteúdo apreendido. A obra “ eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios” é a materialização da ciência, como bricolagem, ainda que o texto defenda tal técnica como modus operandi e que esta situa-se entre o mítico e a ciência. Eu, por sua vez, digo que é ciência/arte e uma técnica; usando para isso a argumentação do distanciamento histórico e, junto, faço uso dos questionamentos já realizados pelo iconoclasta Marcel Duchamp a respeito do suporte. É descabida a afirmação de que bricoleur é “ o que executa um trabalho usando meios e expedientes que denunciam a ausência de um plano preconcebido e se afastam dos processos e normas adotados pela técnica” por três razões:
A primeira parte do momento que há, assim como foi depreendido do texto, uma sistematização que enxerga todo o processo, sendo assim, não podemos negar que há a possibilidade de reprodução da idéia por mais de uma vez caracterizando-se assim domínio e conhecimento. A segunda, tendo como sabido, a técnica de bricolagem sendo ensinada em instituições de ensino das quais oferecem o curso de artes visuais, por exemplo. E terceira e última corresponde a um antagonismo executado e verificado no texto como afirma quando a bricolagem não tem plano preconcebido – pág 37- uma vez criado por mim como sendo objeto de estudo analítico ao que fora pedido a essa matéria.
Poderia ter escrito um grande texto a respeito da utilização do signo quando usado ao conhecimento que alguns povos indígenas fazem do nome para apreender conhecimento e a qualidade dada quando partem da questão estética para batizar o animal ou vegetal que o cerca em seu meio. Entretanto, assim como realizado por Levi Strauss, me apego antes ao conceito que se faz entre mítico e ciência designado como bricolagem. Uso o mesmo argumento para justificar tal trabalho: “deve-se voltar-se para um conjunto já constituído, formado de ferramentas e materiais; fazer-lhes ou refazer-lhes o inventário; enfim e, sobretudo, entabolar com ele uma espécie de dialogo, para enumerar, antes de escolher entre elas, as respostas possíveis que o conjunto pode oferecer ao problema que ele lhe apresenta”.
Deixo claro: a resposta esta no quadro.
Jeff Anderson
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